Dezembro Vermelho

banner-portal-Dezembro-Vermelho.png

Dezembro Vermelho marca uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras IST (infecções sexualmente transmissíveis), chamando a atenção para a prevenção, a assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça que beneficiários de planos de saúde têm direito a coberturas obrigatórias que permitem o diagnóstico e o acompanhamento da Aids. O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da reguladora garante acompanhamento médico por meio de consultas, em número ilimitado de atendimentos, inclusive com especialistas (infectologistas), além de assegurar, exames laboratoriais Anti-HIV, pesquisa de anticorpos, antígeno P24, carga viral por PCR, NASBA, BDNA e teste qualitativo por PCR, e teste rápido para detecção de HIV em gestantes. O Rol também determina cobertura para o teste de genotipagem do HIV para os casos suspeitos de resistência viral e/ou risco de falha terapêutica, exames de qualificação no sangue do doador e prova pré-transfusional no sangue do receptor.

Também é importante ressaltar que as operadoras de planos de saúde estão proibidas de recusar clientes em função de serem portadores de doenças preexistentes – como os portadores do vírus HIV – não podem excluir beneficiários usando estes motivos.

Atenta à importância da prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) – como a Aids, a Agência estimula os planos de saúde na realização de Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças – Promoprev, oferecendo cuidado contínuo a cerca de 2,8 milhões de beneficiários.

Brasil Registra Menor Mortalidade por AIDS da Série Histórica

Em 2023, houve aumento de 4,5% nos casos de HIV em comparação a 2022, demonstrando aumento da capacidade de diagnóstico dos serviços de saúde brasileiros. Os dados fazem parte do novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado esta semana. Apesar do aumento da detecção de casos – diretamente ligado ao fato de algumas pessoas se testarem pela primeira vez – a taxa de mortalidade por aids foi de 3,9 óbitos, a menor desde 2013.

Quanto ao perfil das pessoas que concentram a maioria dos casos de infecção pelo HIV em 2023, os dados apontam que 70,7% foram notificados em pessoas do sexo masculino, 63,2% ocorreram em pessoas pretas e pardas, e que 53,6% em homens que fazem sexo com homens. A razão de sexos é de 2,7 casos em pessoas do sexo masculino para cada caso do sexo feminino. A faixa etária com mais casos, 37,1%, é a de 20 a 29 anos de idade, sendo que, no sexo masculino, a mesma faixa etária concentra 41% dos casos. Os dados reforçam a necessidade de considerar os determinantes sociais para respostas efetivas à infecção e à doença, além de incluir populações-chave esquecidas pelas políticas públicas no último governo.

A eliminação da aids como problema de saúde pública até 2030 compõe uma das metas do Brasil Saudável, programa do governo federal com o objetivo de eliminar ou reduzir 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade social. O Brasil foi o primeiro país do mundo a lançar uma política governamental com esse foco.

A meta é que a maioria das doenças sejam eliminadas como problemas de saúde pública: malária, doença de Chagas, tracoma, filariose linfática, esquistossomose, oncocercose, geo-helmintíase, além de cinco infecções de transmissão vertical (sífilis, hepatite B, doença de Chagas, HIV e HTLV). Também o cumprimento das metas da OMS para diagnóstico, tratamento e redução da transmissão da tuberculose, hanseníase, hepatites virais e HIV e aids.

Sobre os casos de aids, em 2023, foram registrados 38 mil casos da síndrome, com a região Norte registrando a maior taxa de detecção do país, 26%, seguida pela região Sul, 25%. No ranking de casos, Boa Vista-RR, Manaus-AM e Porto Alegre-RS, apresentam taxas de detecção de 50,4%, 48,3% e 47,7%, respectivamente. Pessoas do sexo masculino foram responsáveis por cerca de 27 mil dos casos registrados.

A faixa etária com maioria dos casos de aids é a de 25 a 29 anos de idade, com 34%, seguida da de 30 a 34 anos, com 32,5%. Quando observado somente o sexo masculino, essas mesmas faixas etárias correspondem a 54,8% e 50,3%. Quanto à categoria de exposição, em 2024, 43,9% dos casos notificados da síndrome ocorreram entre pessoas do sexo masculino homossexuais e bissexuais.

Especificamente em 2023, foram registrados 10.338 óbitos por aids, mas a mortalidade padronizada registrada foi 3,9%, a menor desde 2013.

Brasil dobrou número de usuários da PrEP

Em 2024, até o momento, o Brasil atingiu a marca de 109 mil usuários de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP). Em 2022, o quantitativo era de 50,7 mil usuários. Esse marco reforça o compromisso do governo brasileiro na resposta ao HIV e à aids, garantindo que mais pessoas tenham acesso a estratégias de prevenção eficazes e seguras. O aumento da capacidade de diagnóstico está diretamente relacionado às ações de ampliação da oferta de insumos de prevenção, em particular a PrEP.

Distribuída gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), a PrEP é uma estratégia essencial na prevenção da infecção pelo HIV, além de ser considerada pelo Ministério da Saúde uma das principais iniciativas para a eliminação da doença como problema de saúde pública até 2030.

Para Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, o aumento da capacidade de diagnóstico está diretamente relacionado às ações de ampliação da oferta de insumos de prevenção, em particular a profilaxia pré-exposição (PrEP).

“Em 2024, tivemos um aumento de 100% de usuários de PrEP, totalizando cerca de 109 mil usuários. Para entrar em PrEP, as pessoas precisam se testar. Somente com essa iniciativa, aumentamos exponencialmente nossa capacidade de diagnóstico e, inclusive, alcançamos mais uma meta de eliminação da aids como problema de saúde pública até 2030”, afirmou.

Brasil amplia diagnóstico de HIV e cumpre mais uma meta da ONU

O Brasil também alcançou mais uma meta de eliminação da aids como problema de saúde pública. Em 2023, o país diagnosticou 96% das pessoas estimadas de serem infectadas por HIV e não sabiam da condição sorológica. Os dados são do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e a aids (Unaids). O percentual é calculado a partir da estimativa de pessoas vivendo com HIV.

Para acabar com a aids como problema de saúde pública, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu metas globais: ter 95% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas; ter 95% dessas pessoas em tratamento antirretroviral; e, dessas em tratamento, ter 95% em supressão viral, ou seja, com HIV intransmissível. Hoje, em números gerais, o Brasil possui, respectivamente, 96%, 82% e 95% de alcance.

Em 2023, o Ministério da Saúde já havia anunciado o cumprimento da meta de pessoas com carga viral controlada (95%). Agora, novos dados mostram que ano passado o Brasil subiu seis pontos percentuais na meta de diagnóstico das pessoas vivendo com HIV, passando de 90% em 2022 para 96% em 2023. Com isso, é possível afirmar que o Brasil cumpre duas das três metas globais da ONU com dois anos de antecedência.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, exaltou a meta atingida e lembrou do compromisso do governo federal em priorizar e recuperar esta pauta. “Não foi fácil essa reconstrução. Esse trabalho é resultado do diálogo com a sociedade civil e vários movimentos que, historicamente, também foram responsáveis pela centralidade que a agenda passou a ter como política pública”, observou.

Segundo o Ministério da Saúde, o aumento foi registrado devido à expansão da oferta da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), uma vez que para iniciar a profilaxia, é necessário fazer o teste. Com isso, mais pessoas com infecção pelo HIV foram detectadas e incluídas imediatamente em terapia antirretroviral. O desafio agora é revincular as pessoas que interromperam o tratamento ou foram abandonadas, muitas delas no último governo, bem como disponibilizar o tratamento para todas as pessoas recém diagnosticadas para que tenham melhor qualidade de vida.

Fontes:
https://www.gov.br/ans/pt-br/assuntos/noticias/sobre-ans/dezembro-vermelho-mes-de-luta-contra-a-aids-hiv-e-outras-ists#:~:text=O%20Dezembro%20Vermelho%20marca%20uma,pessoas%20infectadas%20com%20o%20HIV
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/dezembro/brasil-registra-menor-mortalidade-por-aids-da-serie-historica

Grupo de HiperDia

Na minha desta quinta-feira, dia 05 de dezembro, tivemos mais uma reunião com o grupo de HiperDia, contando sempre com a participação e apoio fundamentais dos ACS (Agentes Comunitários de Saúde) e da farmacêutica Silvana.

A reunião do último mês do ano teve como foco o uso correto das medicações, que algumas vezes não tem a devida e merecida atenção. Tomar as medicações nos horários certos, manter um controle rígido das dosagens, inclusive se manter em dia com os exames, esses foram os pontos mais debatidos durante a reunião.


Houve também a tradicional rodada de medição de glicemia, pressão, altura e peso, mantendo sempre um controle rígido da saúde dos cadastrados. Alguns também saíram com exames marcados.

Novembro Roxo

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a prematuridade, o Novembro Roxo deste ano tem como tema ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Rio de Janeiro, foram registrados 21.236 nascimentos prematuros em 2022, número que caiu para 20.990 em 2023. Em 2024, até o momento, ocorreram 16.958 partos prematuros. Embora tenha havido uma redução em relação aos anos anteriores, o estado continua sendo uma das regiões que mais enfrenta os desafios relacionados a essa questão. Os dados preliminares são do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

Dia Mundial da Diabetes

Texto 9 - 14 de Novembro Dia Mundial e Nacional do Diabetes_1280x530

O Dia Mundial da Diabetes é comemorado desde 1991, em 14 de novembro, data de aniversário de Sir Frederick Banting, co-descobridor da insulina, juntamente com Charles Best.

O tema adotado para as campanhas dos anos de 2021 a 2023 é “Acesso aos Cuidados da Diabetes”.

Globalmente, estima-se que 422 milhões de adultos viviam com diabetes em 2014, em comparação com 108 milhões em 1980. A prevalência global de diabetes quase dobrou desde 1980, passando de 4,7% para 8,5% na população adulta. Isso reflete um aumento nos fatores de risco associados, como sobrepeso ou obesidade.

Novos números da 10ª edição do Atlas de Diabetes da International Diabetes Federation (IDF) revelam que 537 milhões de adultos em todo o mundo vivem com a doença, mostrando um aumento global contínuo na sua prevalência e confirmando o diabetes como um desafio global significativo para a saúde e o bem-estar de indivíduos, famílias e sociedades.

(Obs.: A 10ª edição do Atlas de Diabetes e outros recursos estarão disponíveis para download em 6 de dezembro de 2021).

O centenário da descoberta da insulina (1921-2021) apresenta uma oportunidade única de trazer mudanças significativas para milhões de pessoas que vivem com diabetes e outros milhões que estão em risco.

Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina – hormônio produzido pelo pâncreas responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. Sua falta provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.

Tipos:

– Tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos.

– Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos.

– Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.

– Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos.

Podem ser: defeitos genéticos da função da célula beta; defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do pâncreas (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos, etc.).

Principais sintomas do diabetes tipo 1:

– Vontade de urinar diversas vezes;
– Fome frequente;
– Sede constante;
– Perda de peso;
– Fraqueza;
– Fadiga;
– Nervosismo;
– mudanças de humor;
– Náusea;
– Vômito.

Principais sintomas do diabetes tipo 2:

– Infecções frequentes;
– Alteração visual (visão embaçada);
– Dificuldade na cicatrização de feridas;
– Formigamento nos pés;
– Furúnculos.

Complicações:

O tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudável, evitando diversas complicações que surgem em consequência do mau controle da glicemia. Altas taxas de açúcar no sangue, por tempo prolongado, podem causar sérios danos à saúde: cegueira, insuficiência renal, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e amputação de membros inferiores.

Tratamento e prevenção:

Uma dieta saudável, atividade física e evitar o uso de tabaco podem prevenir ou retardar o diabetes tipo 2. Além disso, a doença pode ser tratada e suas consequências evitadas ou retardadas com medicamentos, exames regulares e tratamento de complicações.

Reunião sobre Turismo de Base Comunitária

Na última segunda-feira, dia 11 de novembro, o auditório de nossa unidade recebeu a reunião da Ação Formativa Estruturante (AFE), nomeada “O Turismo de Base Comunitária (TBC) e suas Potencialidades na Ilha de Paquetá”. Trata-se da 2ª AFE voltada ao Eixo da Economia Popular na Ilha de Paquetá, do Projeto de Educação Ambiental da Baía de Guanabara (PEA-BG), que é uma medida de mitigação do Licenciamento Ambiental Federal exigida pelo Ibama.

A reunião teve a presença das analistas ambientais Layla Tunala e Marilia de Oliveira, também da coordenadora pedagógica Gabrielle Araújo, todas do PEA-BG, além de, claro, moradores e representantes de associações locais. Além da apresentação do projeto, os moradores também tiveram oportunidade de debater as propostas, apresentando um olhar mais intimista, por estarem mais familiarizados com o ambiente local, bem como tirar dúvidas que iam surgindo ao logo da reunião.

O Turismo de Base Comunitária tem como premissa a manutenção das características socioculturais tradicionais da comunidade. Por ser uma atividade que considera o modo de vida, a culinária e o artesanato local, ele se insere no Eixo da Economia Popular. Uma vez que utiliza de ativos que o próprio território possui para tal e é empreendido pela própria comunidade, o TBC é uma estratégia para promover o desenvolvimento comunitário, a partir do estímulo de ações colaborativas.

Novembro Azul

banner-site.jpg

Novembro é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer de próstata, com a campanha Novembro Azul, que busca incentivar os homens a cuidarem da saúde e realizarem exames preventivos.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, representando cerca de 29% dos casos de câncer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Somente em 2023, foram estimados mais de 70 mil novos casos no país, o que ressalta a importância de iniciativas que promovam a conscientização e o diagnóstico precoce. No Nordeste, a situação também é alarmante. Dados mostram que a taxa de mortalidade é significativa, com uma média de aproximadamente 15,9 mortes a cada 100 mil habitantes, superior à média nacional.

Entre os principais sintomas do câncer de próstata estão a dificuldade para urinar, sensação de bexiga cheia mesmo após ir ao banheiro, diminuição do jato de urina, dores na região pélvica e presença de sangue na urina ou no sêmen. No entanto, muitos casos são assintomáticos nas fases iniciais, o que torna o diagnóstico precoce ainda mais importante. Homens que apresentarem qualquer um desses sinais devem procurar um urologista, médico especialista em saúde masculina, que poderá realizar os exames necessários para avaliar a presença da doença e orientar sobre o tratamento adequado. O câncer de próstata, quando detectado precocemente, tem grandes chances de cura.

A recomendação médica é que, a partir dos 50 anos, homens realizem exames anuais de toque retal e dosagem de PSA (Antígeno Prostático Específico). Para aqueles com histórico familiar da doença, recomenda-se iniciar o acompanhamento a partir dos 45 anos.

Fonte:
https://www.gov.br/dnocs/pt-br/assuntos/noticias/novembro-azul-mes-de-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-prostata

 

Cuidados com o Tabagista

No dia de ontem, segunda-feira,. dia 22 de outubro, tivemos uma reunião especial cujo tema era o cuidado com o paciente tabagista, uma pauta importante para os nossos profissionais entenderem melhor as diversas formas de como lidar com pessoas que lidam com o vício em tabaco.

Toda a reunião foi pautada segundo novos dados levantados para entender o novo perfil do tabagista, como, por exemplo, que o consumo entre adolescentes do sexo feminino, dos 13 aos 17 anos, tem aumento bastante, chegando bem próximo aos índices no sexo masculino. Entender esse perfil de usuário é importante para saber a melhor forma de como lidar com esse usuário.

Outro tópico que não ficou de fora foram os fatores de risco para fumantes, fumantes passivos, aqueles que convivem com fumantes, risco em gestantes e crianças. Mas o principal foi a forma como abordar um tabagista, pois em muitos casos, o próprio não tem conhecimentos dos grupos de combate ao tabagismo, então é importante saber como abordar as pessoas, entendendo o perfil desse usuário, para traçar  a melhor forma de conversar e poder trazê-lo para o tratamento.

Roda de Conversa Sobre Canabidiol

Na tarde de ontem, quarta-feira dia 2 de outubro, recebemos o médico e Dr. Eduardo Favaret, neuropediatra e especialista em canabidiol, para uma conversa justamente sobre o uso e aplicação do canabidiol, expondo fatos e desmitificando algumas falácias sobre o uso da medicação.

O Dr. Eduardo começou explicando sobre o que de fato é o canabidiol, suas propriedades, como é extraído, seu uso, tudo de forma muito bem detalhada, sem deixar nenhuma margem de dúvidas. Foi apresentado também todo o histórico do histórico do uso do canabidiol, seus benefícios em diversos tratamentos, em especial contra ansiedade e, até mesmo, em pacientes com autismo. Também foi abordado toda a dificuldade em se obter o óleo.

Como a reunião foi em forma de roda de conversa, não apenas como palestra, a todo o momento os participantes puderam fazer perguntas para tirar as mais diversas dúvidas, sendo a mais recorrente os efeitos nos tratamentos de pessoas diagnosticadas com autismo, possíveis efeitos coletareis e outros tópicos relacionados a esses temas.


Eduardo Faveret concluiu a pós-graduação em Neurologia Pediátrica, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e FIOCRUZ e se especializou em Neurofisiologia Clínica e Epileptologia em Bonn Universität e Bethel Epilepsie Zentrum, na Alemanha. Em 2013, o Dr. Faveret tornou-se um dos primeiros médicos brasileiros a prescrever a canabis medicinal, tratando posteriormente mais de 3.000 pacientes portadores de diversas doenças em todo o país.

Grupo de Cuidados com a Dor.

Algumas dores podem se dar por motivos diversos, muitos deles por motivos mecânicos e exercícios simples podem ajudar a dar alívio. Para ajudar e fala mais sobre esse tema esteve conosco com massoterapeuta Robert Hadad, que compartilho conosco um pouco de seu conhecimento e experiências na prevenção o tratamento de algumas dores mecânicas.

Com uma breve palestra sobre como algumas dores podem surgir e perdurar por longos períodos de nossas vidas, a reunião teve mais foco prático, o massoterapeuta fez uma rodada de apresentações com os participantes e logo em seguida passou para alguns leves exercícios e sessão demonstração de técnicas que podem auxiliar a dar alívio em alguns casos. Todas as pessoas que estava presentes foram convidadas e exporem suas queixas para que Robert pudesse, através de técnicas específicas de massagem, mostrar que era possível eliminar a dor e melhoras a mobilidade, dependendo do caso.

Houve também sessão de reflexologia podal, com um dos voluntários do Consultório Verde que atendia os presentes, em paralelo a palestra.

Outubro Rosa

Mulher: seu corpo, sua vida. Esse é o tema da campanha do Ministério da Saúde em 2024 para conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero, em alusão ao mês Outubro Rosa. Simbolizada por um auto abraço, reafirmando o protagonismo feminino e valorizando o autocuidado, a campanha foi lançada nesta terça-feira (1º) e será veiculada na TV, rádio, internet e em locais de grande circulação de pessoas em todas as regiões do país.

“Essa mobilização coloca nós, mulheres, em primeiro plano, respeitando as nossas individualidades e valorizando o ato de observar o próprio corpo. O mês Outubro Rosa vai além da cor rosa, agregando como cores a diversidade dos tons de pele das mulheres brasileiras”, defende a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçando que a campanha deste ano busca estimular a conexão das mulheres com a saúde, de forma que a prevenção e o diagnóstico precoce sejam algo contínuo em suas vidas e não apenas no mês de outubro.

Segundo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente em mulheres, após o câncer de pele. Para o Brasil, foram estimados 73,6 mil novos casos em 2024, com um risco de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. É relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima desta idade a incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. O Ministério da Saúde afirma que cerca de 17% dos casos podem ser evitados por meio de hábitos de vida saudáveis.

O câncer do colo do útero, por sua vez, é o segundo tipo mais comum entre as mulheres no mundo, depois do câncer de mama, e a principal causa de morte por câncer entre mulheres em muitos países. No Brasil, é o terceiro tumor mais incidente na população feminina com 17 mil novos casos por ano no triênio 2023-2025, correspondendo a uma taxa de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres.

Para a ministra Nísia Trindade, é preciso que a mulher conheça seu corpo para conseguir identificar quando algo não está certo e buscar atendimento. “É fundamental mantermos o nosso acompanhamento de saúde em dia. Essa é a melhor maneira de prevenir o câncer e outras enfermidade”, afirma.

Prevenção, diagnóstico e tratamento

Cuidados como a prática de atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, por exemplo, ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. Prevenção, diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões (desgaste por atrito ou fricção) microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. O uso de preservativos durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.

A vacinação contra o HPV é a medida mais eficaz de se prevenir contra a infecção. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS. Além disso, o exame preventivo contra o HPV – Papanicolau – é um exame ginecológico comum para identificar de lesões precursoras do câncer do colo do útero.

Fonte:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/outubro/outubro-rosa-ministerio-da-saude-lanca-campanha-e-reforca-autocuidado